Festividade Geração Eleita 2013 - Dias 23, 24 e 25 de Agosto Culto da Alegria - Grupo El Shaddai Culto de Oração ADSILVANA - Todas as Terças-feiras às 19:00h Culto de Páscoa ADSILVANA

Festividade Jovens Geração Eleita 2013


Novo dia novo tempo, a fé faz acontecer ! 
Mais um ano Deus nos concedeu, até aqui tem nos ajudado. Pela sua graça e infinita misericórdia tem nos fortalecido. "No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder (Efésios 6:10)." Fortalecidos fomos, preparados estamos, agora é hora de guerrear. Com uma pedrada na cara vamos derrubar, com a palavra de vida nós vamos vencer. Chegou a hora, Festividade Geração Eleita 2013, vamos celebrar mais um ano de conquista, mais um ano de vitória!
Nos dias 23, 24 e 25 de agosto, será realizado no templo da AD Silvana o 13ª festividade do Grupo de Jovens Geração Eleita, com o tema: "UFC - Unidos na Força de Cristo - (Ef 6.10)". Grandes coisas vão acontecer nesses dias, venha ser impactado pela palavra de Deus, fortalecidos no Senhor. Venha ser restaurado em comunhão. Venha conosco nessa luta, venha estar revestido e unido na força de Cristo!

Lição 9 = Elias no Monte da Transfiguração.

ELIAS NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO
03/03/2013



Texto Áureo: "E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele"
(Mt 17.2,3).


Verdade Prática: O aparecimento de Moisés e Elias no Monte da Transfiguração é um testemunho de que a Lei e os Profetas cumprem-se em Cristo, o Messias prometido.




Leitura Bíblica em Classe:  Mateus 17. 1-8

1. Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte,
2. E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. 
3. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. 
4. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. 
5. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.
6. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. 
7. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo.
8. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus.




INTRODUÇÃO

O relato sobre a transfiguração, conforme narrado nos evangelhos sinóticos, é um dos mais
emblemáticos do Novo Testamento (Mt 17.1-13; Mc 9.2-8; Lc 9.28-36). Além do nome de Moisés,
o texto coloca em evidência também o de Elias. Entretanto, diferentemente dos outros textos até
aqui estudados, o profeta não aparece aqui como a figura central, mas secundária! O centro é
deslocado do profeta de Tisbe para o Profeta de Nazaré, Jesus. E não mais Elias. Moisés, Pedro,
Tiago e João, também nominados nesse texto, aparecem como figurantes numa cena onde Cristo,
o Messias prometido, é a figura principal.


I – ELIAS, O MESSIAS E A TRANSFIGURAÇÃO



1. Transfiguração. O texto sagrado relata que tão logo subiram ao Monte, Jesus foi transfigurado
diante de Pedro, João e Tiago. Diz o texto sagrado: "o seu rosto resplandeceu como o sol, e as
suas vestes se tornaram brancas como a luz" (Mt 17.2).A palavra transfigurar, que traduz o termo
grego metamorfose, mantém o sentido de mudança de aparência, ou forma, mas não mudança de
essência. A transfiguração mostrou aos discípulos aquilo que Jesus sempre fora: o verbo divino
encarnado (Jo 1.1; 17.1-5). Os discípulos observaram que o seu rosto brilhou como o sol (Mt 17.2).
O texto revela também que suas vestes resplandeceram (Mt 17.2). Esses fatos põem em evidência
a identidade do Messias, o Filho de Deus.



2. Glória divina. Mateus detalha que durante a transfiguração "uma nuvem luminosa os cobriu" (Mt
17.5). É relevante o fato de que Mateus, ao escrever o evangelho aos hebreus, põe em evidência o
fato de que Jesus é o Messias anunciado no Antigo Testamento. Isso pode ser visto na
manifestação da nuvem luminosa, que está relacionada com a manifestação da presença de Deus
(Êx 14.19,20; 24.15-17; 1 Rs 8.10,11; Ez 1.4; 10.4). Tanto Moisés como Elias, quando estiveram
no Sinai, presenciaram a manifestação dessa glória. Todavia, não como os discípulos a
vivenciaram no Monte da Transfiguração (Mt 17.1,2).


II – ELIAS, O MESSIAS E A RESTAURAÇÃO



1. Tipologia. No evento da transfiguração, o texto destaca os nomes de Moisés e Elias (Mt 17.3).
Para a Igreja Cristã, Moisés prefigura a Lei enquanto Elias, os profetas. É perceptível, nessa
passagem, que Moisés aparece como figura tipológica. Mateus põe em evidência o
pronunciamento do próprio Deus: "Escutai-o" (Mt 17.5). E Moisés havia dito exatamente estas
palavras quando se referia ao Profeta que viria depois dele: "O SENHOR, teu Deus, te despertará
um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis" (Dt 18.15). A transfiguração
revela que Moisés tem seu tipo revelado em Jesus de Nazaré e que toda a Lei apontava para Ele.



2. Escatologia. Enquanto Moisés ocupa um papel tipológico no evento da transfiguração, Elias
aparece em um contexto escatológico. O texto de Malaquias 4.5,6 apresenta Elias como o
precursor do Messias. O Novo Testamento aplica a João Batista o cumprimento dessa Escritura:
"E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os
rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto" (Lc
1.17). Assim como Elias, João foi um profeta de confronto (Mt 3.7), ousado (Lc 3. 1-14) e rejeitado
(Mt 11.18). A presença do Batista, o Elias que havia de vir, era uma clara demonstração da
messianidade de Jesus.


III – ELIAS, O MESSIAS E A REJEIÇÃO



1. O Messias esperado. Tanto os rabinos como o povo comum sabiam que antes do advento do
Messias, Elias haveria de aparecer (Ml 4.5,6; Mt 17.10). O relato de Mateus sugere que os
escribas não reconheceram a Jesus como o Messias, porque faltava um sinal que para eles era
determinante - o aparecimento de Elias antes da manifestação do Messias (Mt 17.10). Como
Jesus poderia ser o Messias se Elias ainda não havia vindo? Jesus revela então que nenhum
evento no programa profético deixara de ter o seu cumprimento. Elias já viera e os fatos
demonstravam isso. Elias havia sido um profeta do deserto, João também o foi; Elias pregou em
um período de transição, João prega na transição entre as duas alianças; Elias confrontou reis (1
Rs 17.1,2; 2 Rs 1.1-4), João da mesma forma (Mt 14.1-4). Mais uma vez fica claro: João era o
Elias que havia de vir e Jesus era o Messias.



2. O Messias rejeitado. O texto de Mateus 17.1-8, que narra o episódio da transfiguração, iniciase
com a sentença: "Seis dias depois" (Mt 17.1). O texto coloca a transfiguração num contexto
onde uma sequência de fatos deve ser observada. Os eruditos ressaltam que "seis dias" é uma
outra forma de dizer: "uma semana depois". De fato, o texto paralelo de Lucas fala de "quase oito
dias", isto é, uma semana depois (Lc 9.28). O texto, portanto, põe o evento no contexto da
confissão de Pedro (Mt 16.13-20) e no discurso de Jesus sobre a necessidade de se tomar a cruz
(Mt 16.24-28). O Messias revelado, portanto, em nada se assemelhava ao herói da crença popular.
Pelo contrário, a sua mensagem, assim como a do Batista, não agradaria a muita gente e
provocaria rejeição.


IV – ELIAS, O MESSIAS E A EXALTAÇÃO



1. Humilhação. Os intérpretes destacam que havia uma preocupação dos discípulos sobre a
relação do aparecimento de Elias e a manifestação do Messias. Esse fato é demonstrado na
pergunta que eles fazem logo após descer o monte da transfiguração (Mt 17.10). Como D. A.
Carson observa, o fato é que a profecia referente a Elias falava de "restaurar todas as coisas" (Mt
17.11) e os discípulos não entendiam como o Messias tão esperado pudesse morrer em um
contexto de restauração. Cristo corrige esse equivoco, mostrando que a cruz faz parte do plano
divino para restaurar todas as coisas (Mt 17.12; Lc 9.31; Fl 2.1-11).



2. Exaltação. Muito tempo depois, o apóstolo Pedro ainda lembra dos fatos ocorridos e os cita
em relação à exaltação e glorificação de Jesus e, também, como prova da veracidade da
mensagem da cruz: "Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade,
porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a
seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido" (2 Pe 1.16,17).




CONCLUSÃO

Vimos, pois, que os eventos ocorridos durante a Transfiguração servem para demonstrar que
Jesus era de fato o Messias esperado. Tanto a Lei, tipificada aqui em Moisés, como os Profetas,
representado no texto pela figura de Elias, apontavam para a revelação máxima de Deus - o Cristo
Jesus. Essas personagens tão importantes no contexto bíblico não possuem glória própria, mas
irradiam a glória proveniente do Filho de Deus. Ele, sim, é o centro das Escrituras, do Universo e
de todas as coisas (Cl 1.18,19; Hb 1.3; Fl 2.10,11).



QUESTIONÁRIO









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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Revista Lições Bíblicas. Elias e Eliseu, Um ministério de poder para toda a igreja.

Lição 9 – Elias no Monte da Transfiguração.
Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – Elias, o Messias e a transfiguração. 1. Transfiguração. 2. Glória Divina. II – Elias, o Messias e a Restauração. 1. Tipologia. 2. Escatologia. III – Elias, o Messias e a Rejeição. 1. O Messias Esperado. 2. O Messias Rejeitado. IV – Elias, o Messias e a Exaltação. 1. Humilhação. 2. Exaltação. Conclusão.

Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1°
Trimestre de 2013.
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Lição 8 - O Legado de Elias

O LEGADO DE ELIAS
Lição 8 - 24/02/2013



Texto Áureo: "E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do Senhor, para que consultemos ao Senhor por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias" (2 Rs 3.11).

Verdade Prática: Através do ministério de Eliseu aprendemos que os grandes homens foram aqueles que aprenderam a servir.



Leitura Bíblica em Classe: 1 Reis 19.16,17,19-21

16. Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar. 
17. E há de ser que o que escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú; e o que escapar da espada de Jeú, matá-lo-á Eliseu. 
19. Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele; e ele estava com a duodécima. Elias passou por ele e lançou a sua capa sobre ele. 
20. Então, deixou ele os bois, e correu após Elias, e disse: deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te seguirei. E ele lhe disse: Vai e volta; porque que te tenho eu feito? 
21. Voltou, pois, de atrás dele, e tomou um junta de bois, e os matou, e, com os aparelhos de bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram. Então, se levantou, e seguiu a Elias, e o servia.




INTRODUÇÃO

O teólogo norte-mericano A.W. Tozer disse certa vez que "nada morre de Deus quando um homem
de Deus morre!" Essa máxima é verdadeira em relação ao profeta Elias e ao seu sucessor,
Eliseu. Elias exerceu um ministério excepcional no reino do Norte e, sem dúvida, foi o responsável
por ajudar o povo de Deus a manter a sua identidade. Todavia, assim como todos os homens,
chegou o dia em que precisou parar. Elias teve o cuidado de seguir a orientação divina na escolha
do seu sucessor, bem como em prepará-lo da forma correta. Esta lição nos ensinará como se deu
esse processo e como podemos aprender com ele.


I – O LONGO PERCURSO DE ELIAS



1. Uma volta às origens. Elias fez um longo percurso até chegar ao Monte Horebe, também
conhecido na literatura bíblica como Monte Sinai (Êx 3.1; 19.1,2). De Berseba até ao monte Sinai,
o percurso era de aproximadamente quatrocentos quilômetros. Foi nesse Monte que o Senhor
havia se revelado a Moisés muito tempo antes como o grande EU SOU (Êx 3.14). Posteriormente,
foi nesse mesmo monte que o Senhor revelou a Lei a Moisés (Êx 19 - 20). A distância era grande,
mas Elias necessitava voltar às origens da sua fé! Sem dúvidas, esses fatos estavam na mente de
Elias quando ele para ali se dirigiu. Para reorientar a caminhada, nada melhor do que uma volta às
origens!



2. Uma revelação transformadora. Vendo que Elias havia se enclausurado em uma caverna, o
próprio Senhor trata de dialogar com o profeta. É nesse diálogo que percebemos que Elias estava
vendo as coisas de forma distorcida. Duas coisas ficam patentes: Deus continuava sendo Senhor
da história e Elias não havia trabalhado em vão (1 Rs 19.9-14). O Senhor revela, então, ao profeta
a existência de sete mil remanescentes da adoração a Deus (1 Rs 19.18). Quem eram? Ninguém
sabe, mas com certeza pessoas do povo que nem mesmo eram vistas, mas que amavam ao
Senhor. Foi o próprio Deus quem os havia conservado. Mas a revelação continuou: Deus revelou a
Elias a necessidade de um sucessor (1 Rs 19.16). Deus agora tinha outros planos para Elias.
Deveria, portanto, dar lugar a outro. Não somos descartáveis, mas ninguém é insubstituível.


II – ELIAS NA CASA DE ELISEU



1. A exclusividade da chamada. O texto de 1 Reis 19.19-21, que trata sobre a vocação de
Eliseu, é rico em detalhes a respeito de sua chamada. Alguns deles se sobressaem nesse relato.
Primeiramente observamos que Deus chama pessoas fiéis. Sem dúvida, Eliseu fazia parte da
estatística divina dos sete mil. Em segundo lugar, Deus chama para o seu serviço pessoas que
são ocupadas. Ele estava trabalhando com doze juntas de bois! A obra de Deus não é profissão
nem tampouco emprego. É vocação! Em terceiro lugar, Eliseu percebeu que o ministério tem
custo! Ele sacrificou os bois e os deu como comida ao povo. Quem põe a sua mão no arado não
pode olhar para trás. Em quarto lugar, Eliseu entendeu que o ministério profético é um "servir".
Eliseu passou a servir a Elias.



2. A autoridade da chamada. Quando Elias encontrou a Eliseu, o texto sagrado registra: "E
lançou o seu manto sobre ele" (1 Rs 19.19). Na cultura bíblica, o manto é símbolo da autoridade
profética (2 Rs 1.8 cf. Zc 13.4). Lançá-lo sobre outrem demonstrava transferência de poder e
autoridade. Com esse gesto, Eliseu estava sendo credenciado para o ofício profético. De nada
adianta o ofício se a unção não o acompanha! Não é, portanto, o ofício que determina a unção,
mas a unção que valida o ofício! Eliseu de fato recebeu autoridade divina, pois exerceu um
ministério marcado por milagres. Hoje há muita titulação, mas pouca unção de Deus!


III – ELIAS E O DISCIPULADO DE ELISEU



1. As virtudes de Eliseu. O relato de 2 Reis 2.1-8 mostra algumas fases do discipulado de
Eliseu. Elias vai a vários lugares diferentes e em cada um deles observa-se que o profeta põe o
discípulo à prova. Primeiramente, Eliseu demonstrou estar familiarizado com aquilo que o Senhor
estava prestes a fazer (2 Rs 2.1). Ele estava consciente de que algo extraordinário, envolvendo o
profeta Elias, aconteceria a qualquer momento (2 Rs 2.3), e que ele também fazia parte dessa
história. Em segundo lugar, Eliseu demonstrou perseverança quando se recusou largar Elias. Ele o
acompanhou em Gilgal, Betel, Jericó e Jordão (2 Rs 2.1-6). Tivesse ele ficado pelo caminho, não
teria sido o homem de Deus que foi! Somente os perseverantes conseguem chegar ao fim. Em
terceiro lugar, Eliseu provou ser um homem vigilante quando "viu" Elias sendo assunto aos céus! (2
Rs 2.12).



2. A nobreza de um pedido. O pedido que Eliseu fez a Elias antes de o profeta ser assunto aos
céus é algo que merece uma reflexão à parte. Na verdade, o pedido de Eliseu revela a nobreza da
sua chamada. Diante de uma oportunidade única, Eliseu não teve dúvidas, e pediu: "Que haja
porção dobrada do teu espírito sobre mim" (2 Rs 2.9). Eliseu tomou conhecimento daquilo que seu
mestre fazia, e em outras ocasiões ele mesmo fora testemunha desses milagres. Ele não tinha
dúvidas; queria aquilo para ele, só que em uma proporção bem maior. Deus agradou-se do
pedido de Eliseu como se agradara do pedido de Salomão (1 Rs 3.10). Muitas vezes as pessoas
preferem aquilo que é medíocre em vez do que é nobre. Preferem escolher o que satisfaz o ego
em vez de escolher o que agrada e alegra a Deus.


IV – O LEGADO DE ELIAS




1. Espiritual. Elias saiu de cena, mas deixou a seu discípulo um grande legado. Não era rico, mas
foi um gigante na fé. E, como tal, passou ao seu discípulo um exemplo de piedade e serviço. O
profeta defendeu ardorosamente o culto divino (1 Rs 18.22-36). Extremamente ousado, enfrentou o
rei Acabe e predisse a grande seca sobre Israel (1 Rs 17.1). Somente um homem com semelhante
fé em Deus seria capaz de protagonizar os fatos narrados nos livros de Reis (1 Rs 17.8-23; 18.41-
46). Eliseu viveu nesse contexto, foi influenciado por ele e teve esse legado como herança.



2. Moral. O profeta Elias não era apenas um homem de grandes virtudes espirituais; era também
portador de singulares predicados morais. O seu valor e coragem são perceptíveis no relato
bíblico. Ele confrontou os profetas de Baal e reprimiu-os severamente (1 Rs 18.19). A percepção
do que era certo, ou errado, do que era justo, ou injusto, era bem patente na vida de Elias. Por isso
ele teve autoridade moral e espiritual para repreender severamente a Acabe, quando este
consentiu no assassinato de Nabote (1 Rs 21.17-20). Eliseu aprendera que ninguém conseguirá
ser um homem de Deus como Elias o foi, se não possuir valores morais e espirituais bem
definidos.




CONCLUSÃO

A história de Elias e de seu sucessor, Eliseu, é instrutiva para a liderança espiritual. Com Elias,
aprendemos que os líderes são humanos e, portanto, suscetíveis a falhas. Aprendemos que a
história do reino de Deus é construída por homens que se dispõem a obedecê-lo.



QUESTIONÁRIO:



_________________________REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA___________________________

Revista Lições Bíblicas. ELIAS E ELISEU, Um ministério de poder para toda a igreja. 

Lição 8 – O legado de Elias. 
Texto áureo. Verdade prática. Leitura bíblica em classe. Introdução. I – O longo percurso de Elias. 1. Uma volta às origens. 2. Uma revelação transformadora. II – Elias na casa de Eliseu. 1. A exclusividade da chamada. 2. A autoridade da chamada. III – Elias e o discipulado de Eliseu. 1. As virtudes de Eliseu. 2. A nobreza de um pedido. IV – O Legado de Elias. 1. Espiritual. 2. Moral. Conclusão. 

Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2013.
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Observações: todas as imagens são de acesso público pela AD SILVANA, você pode fazer o download das imagens separadas, ou fazer o download do slides com todas as imagens prontas para projeção e estudos. Selecione DOWNLOAD abaixo para baixar o slide (formato ppsx). 


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Lição 7 - A Vinha Nabote.

A VINHA DE NABOTE
Lição 7   17/02/2013



Texto Áureo: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).

Verdade Prática: A Trama orquestrada pela rainha Jezabel e o rei Acabe contra Nabote demonstra quão danoso é render-se aos desejos da cobiça e de uma satisfação pessoal.




Leitura Bíblica em Classe: 1 Reis 21.1-5;15,16

1. E sucedeu, depois destas coisas, tendo Nabote, o jezreelita, uma vinha que em Jezreel estava junto ao palácio de Acabe, rei de Samaria, 
2. que Acabe falou a Nabote, dizendo: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois está vizinha, ao pé de minha casa; e te darei por ela outra vinha melhor do que ela; ou, se parece bem aos teus olhos, dar-te-ei a sua valia em dinheiro. 
3. Porém Nabote disse a Acabe: Guarde-me o SENHOR de que eu te dê a herança de meus pais. 
4. Então, Acabe veio desgostoso e indignado à sua casa, por causa da palavra que Nabote, o jezreelita, lhe falará, dizendo: Não te darei a herança de meus pais. E deitou-se na sua cama, e voltou o rosto, e não comeu pão. 
5. Porém, vinda e ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Que há, que está tão desgostoso o teu espírito, e não comes pão?
15. E sucedeu que, ouvindo Jezabel que já fora apedrejado Nabote e morrera, disse Jezabel a Acabe: Levanta-te e possui a vinha de Nabote, o jezreelita, a qual ele te recusou dar por dinheiro; porque não vive, mas é morto. 
16. E sucedeu que, ouvindo Acabe que já Nabote era morto, Acabe se levantou, para descer para a vinha de Nabote, o jezreelita, para a possuir.




INTRODUÇÃO

O episódio envolvendo o rei Acabe e a vinha de Nabote é um dos mais tristes do registro bíblico.
Uma grande injustiça é cometida contra um homem inocente. Triste porque vemos até onde pode
chegar um coração cobiçoso. Por outro lado, o fato é um dos que melhor revela a manifestação da
justiça divina ante as injustiças dos homens. Acabe matou Nabote e apropriou-se de suas terras.
Todavia, não pôde usufruir do fruto de seu pecado, porque o Senhor, através do profeta Elias, o
denunciou e o disciplinou. É triste saber que soberanos, governantes e reis injustos governam,
mas é mais maravilhoso saber que um Rei justo governa todo o universo.



I – O OBJETO DA COBIÇA


1. O direito à propriedade no Antigo Israel. De acordo com o livro de Levítico, a terra pertencia
ao Senhor (Lv 25.23). O israelita da Antiga Aliança estava consciente de que o Senhor lhe havia
dado o direito de explorar a terra como uma concessão. Assim sendo, ele não poderia vender
aquilo que lhe fora dado como herança divina. O livro de Números destaca esse fato: "Assim, a
herança dos filhos de Israel não passará de tribo em tribo; pois os filhos de Israel se chegarão
cada um à herança da tribo de seus pais" (Nm 36.7). Com isso, o Senhor queria proteger seu povo
da cobiça, além de garantir-lhe o direito de cultivar a terra para sua subsistência. Fica, pois, a lição
de que não devemos cobiçar aquilo que é do próximo, nem tampouco jogar fora aquilo que o
Senhor nos confiou como despenseiros.



2. A herança de Nabote. Acabe queria a vinha de Nabote de qualquer jeito. Diante da insistência
do rei, Nabote contra argumentou: não poderia desfazer-se de sua herança (1 Rs 21.3). Nabote
era obediente ao Senhor e invocou o poder da lei para proteger-se. Diante desse fato, o rei
cobiçoso ficou triste, pois sabia que até mesmo um monarca hebreu precisava submeter-se à lei
divina (1 Sm 10.25). Mas Jezabel, sua esposa, que viera de um reino pagão, ficou escandalizada
com esse fato, pois entre os reinos gentios os governantes não eram apenas soberanos, eram
também tiranos (1 Rs 21.5-7). Dessa forma, ela arquitetou um plano para apossar-se da vinha de
Nabote (1 Rs 21.8-14).Quantas pessoas têm consciência da ilegalidade de determinada coisa,
mas como Acabe ficam à procura de justificativas que a tornem legal. Cuidado! Deus há de julgar
os tiranos e malfeitores.



II – AS CAUSAS DA COBIÇA



1. A casa de campo de Acabe. O livro de 1 Reis destaca que Acabe possuía uma segunda
residência em Jezreel (1 Rs 18.45,46). Era uma casa de verão. A vinha de Nabote estava, pois,
localizada próxima à residência de Acabe (1 Rs 21.1). O rei Acabe possuía uma casa real, uma
casa de campo, mas não estava satisfeito enquanto não possuísse a pequena vinha do seu súdito,
Nabote. É uma verdade que muitas pessoas, mesmos sendo ricas, não se satisfazem com o que
têm. Querem mais e mais, e assim mesmo não conseguem encontrar satisfação. Nenhum ser
humano conseguirá satisfazer-se plenamente se o centro da sua satisfação não estiver em Deus.



2. A horta de Acabe. Acabe estava dominado pelo desejo de "ter", de "possuir". Somente a casa
de verão, que sem dúvida era majestosa, não lhe satisfazia, queria agora construir ao seu lado
uma horta para que seus desejos pudessem ser realizados. Não se importava em quebrar o
mandamento divino: "Não cobiçarás" (Êx 20.17). Mais do que qualquer motivação externa, Acabe
estava totalmente dominado pelos desejos cobiçosos de seu coração.Jamais devemos incorrer no
erro de achar que os fins justificam os meios, e assim quebrar a Palavra do Senhor na busca de
um desejo meramente egoísta.



III – O FRUTO DA COBIÇA



1. Falso testemunho. As atitudes de Acabe foram acontecendo como reação em cadeia. É
evidente que um desejo pecaminoso não pode dar frutos bons. O problema agora não era
somente Acabe, mas também sua famigerada mulher, Jezabel (1 Rs 21.7). Foi ela que arquitetou
um plano sórdido para apossar-se da propriedade de Nabote. Diz o texto sagrado que ela
envolveu várias pessoas nesse intento, incluindo os nobres do reino (1 Rs 21.8). Nobres sem
nenhuma nobreza! Escreveu uma carta e selou com o anel de Acabe. Por conseguinte, com o
pleno consentimento do marido, engendrou o plano, a fim de que Nabote, o Jezreelita, fosse
acusado de ter blasfemado contra Deus e contra o rei (1 Rs 21.10). Um simples desejo que evoluiu
para cobiça e falso testemunho.



2. Assassinato e apropriação indevida. A trama precisava ser bem feita para não gerar
desconfiança. E por isso um jejum deveria ser proclamado, como sinal de lamento por haver
Nabote blasfemado contra o Deus de Israel (1 Rs 21.9). Uma prática religiosa foi usada para dar
uma roupagem espiritual ao caso. Como foi planejado, Nabote e sua família foram apedrejados e
mortos injustamente! (1 Rs 21.13). Quantas vezes a Bíblia é usada para justificar práticas
pecaminosas! Resolvido o problema, agora o rei apoderar-se-ia da vinha de Nabote (1 Rs 21.16).
Um abismo chama outro abismo. O pecado havia evoluído da cobiça para o assassinato!



IV – AS CONSEQUÊNCIAS DA COBIÇA



1. Julgamento divino. Tanto Acabe como a sua esposa, Jezabel, estavam convencidos de que
ninguém mais sabia dos seus intentos. De fato, ninguém dentre o povo soube dos bastidores
desse estratagema diabólico, exceto Elias, o Tisbita. Tão logo Acabe apossou-se da vinha de
Nabote, ordena Deus ao profeta Elias que se apresente ao rei e lhe proclame o juízo divino: "Falar lhe-
ás, dizendo: Assim diz o Senhor: Porventura, não mataste e tomaste a herança? Falar-lhe-ás
mais, dizendo: Assim diz o Senhor: No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote, os
cães lamberão o teu sangue, o teu mesmo" (1 Rs 21.19,20). Alguém pode enganar aos homens,
mas nunca ao Senhor. Diante dEle todas as coisas estão patentes (Hb 4.13).



2. Arrependimento e morte. Duas atitudes podem ser tomadas diante de uma sentença divina de
julgamento: arrepender-se ou rejeitar a correção. No caso de Acabe, o texto sagrado destaca que
logo após receber a profecia sentenciando a sua morte, ele "rasgou as suas vestes, e cobriu a sua
carne de pano de saco, e jejuou; e dormia em cima de sacos e andava mansamente. Então, veio a
palavra do Senhor a Elias, o tisbita, dizendo: "Não viste que Acabe se humilha perante mim?
Porquanto, pois, se humilha perante mim, não trarei este mal nos seus dias, mas nos dias de seu
filho trarei este mal sobre a sua casa" (1 Rs 21.27-29). Acabe arrependeu-se, mas mesmo assim
não teve como se livrar das consequências de suas ações (1 Rs 22.29-40; 2 Rs 1.1-17). O pecado
sempre tem seu alto custo!





CONCLUSÃO

Lendo a história de Acabe, constatamos logo que o pecado não compensa. Todas as nossas
ações terão consequências, e algumas delas extremamente amargosas. Deveríamos medir
nossas intenções primeiramente pela Palavra de Deus e somente assim evitaríamos dar vazão
aos nossos instintos. Nossas ações glorificariam a Deus em vez de satisfazer nossos egos. Acabe
fracassou porque esqueceu-se da Palavra de Deus, preferindo ouvir e seguir a orientação de uma
pagã que nada sabia sobre a Lei do Senhor. Quando alguém quebra a Palavra de Deus, na
verdade é ele quem está se quebrando!




QUESTIONÁRIO 





__________________________REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS_______________________
Revista Lições Bíblicas. ELIAS E ELISEU, Um ministério de poder para toda a igreja.
Lição 7 - A Vinha de Nabote.
Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – O objeto da cobiça. 1. O direito à propriedade no Antigo Israel. 2. A herança de Nabote. II – As causas da cobiça. 1. A casa de campo de Acabe. 2. A horta de Acabe. III – O fruto da cobiça. 1. Falso testemunho. 2. Assassinato e apropriação indevida. IV – As consequências da cobiça. 1. Julgamento divino. 2. Arrependimento e morte. Conclusão.
Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2013.  _______________________________________________________________________



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